sábado, 27 de abril de 2013

Fácil ou difícil?

Fácil e difícil, opostos tão próximos, antônimos que se complementam.
O fácil pode custar caro pela sua mera casualidade, pelo atalho simples e convidativo.
O fácil pode trazer a frustração contida em seu contexto pouco exigente, em seus resultados normalmente esperados... os que imaginamos, nada que vá além de expectativas elaboradas anteriormente e, portanto, ausentes de entusiasmo e de fascinação.
O fácil pode ser extremamente difícil quando nos engana com a sua aparente praticidade, representando o caminho mais rápido e eficiente de se chegar ao alvo desejado.
Escolha um atalho e nunca conhecerá as particularidades do caminho.... parece mais fácil, concorda?
O difícil, em compensação, com a sua fachada agressiva e distante, pode proporcionar surpresas indescritíveis logo abaixo de suas grossas camadas.
O difícil é sincero. É duro, é crítico, é exigente. Faz o papel de advogado do diabo.
O difícil costuma se mostrar nas palavras das pessoas que amamos muito. Com as quais mais aprendemos. Com quem criamos vínculos verdadeiros.
O difícil carrega o estigma da quase impossibilidade, que tanto pode atrair, quanto distanciar. Ele é deliciosamente arriscado, enquanto o fácil é como um jogo de amarelinha.
O difícil é o que nos faz ousar. Nos empurra para a frente, nos desafia com seu nariz empinado, provocando superações intensas.
O difícil é nosso inimigo íntimo, que se torna um amigo valioso, quando lhe damos sangue e suor suficientes para mostrar que merecemos!
E aí, o que vai escolher?
Boa sorte em sua escolha, que poderá ser um jogo de amarelinha "fácil", ou um grandioso, inominável e sem precedentes "difícil"!

domingo, 14 de abril de 2013

Pensamendo do dia: amanhã

Algo indefinido cujo apelo é inegável, uma seta indicativa que nos guia sem que percebamos, uma palavra que alguém escolhe para nos dizer e que ativa dispositivos internos, provocando mudanças, uma tendência de seguir em frente para que o bom da vida nos surpreenda, um sentimento cálido que nos abastece com esperanças.
Chame como quiser... motivação, ânimo, força misteriosa, fé. 
Ou, chame, simplesmente, de AMANHÃ.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Motivos, quais são os seus?

Quais são os seus motivos?
Motivos para fazer o que faz todos os dias? Estes motivos representam uma força propulsora que te impelem a continuar da mesma forma? Ou é um reflexo sombreado que nem mesmo você compreende, ou apreende?
Motivos para deixar de fazer o que poderia fazer? Justificativas verdadeiras ou falsas para não admitir os seus impulsos, nobres ou não, ou para não realizar os seus íntimos e sorrateiros planos, desejos ou, ainda, sonhos que sonham por sua liberdade?
Motivos para usar uma máscara composta que a sociedade impôs, seu casamento, sua família ou alguém que não é você? E onde estão os motivos para não usar esta máscara, e sim mostrar a face que emoldura o ser que você é, nada perfeita, repleta de admiráveis traços incertos? O motivo é mais convincente atrás da máscara ou sem ela?
Motivos para continuar estagnado, sem conhecer os horizontes além de sua linha de visão? O mundo está repleto de motivos e atrações para ser conhecido, explorado e admirado. Incluindo o seu próprio.
Motivos para desistir ou abandonar questões insolúveis? Os motivos existem, causam dor, transformação, mudanças e a destruição de paredes que até então os sustentavam. 
Motivos para simplesmente deixar as coisas de lado não faltam, então por que não inventar novos motivos para não se preocupar com o que é imutável, para ser mais pleno pelos motivos pelos quais é possível lutar e ser feliz?

A questão fundamental é que não há motivos certos, há os seus motivos. Lute por eles! Sensatos ou descabidos, novos ou antigos, aceitos ou ignorados, existem por uma razão: estamos vivos, este é o motivo maior e indiscutível!

terça-feira, 9 de abril de 2013

Vidas em uma vida... você as vive?

Uma vida é pouco para tudo o que se passa dentro da gente, seja sonho, seja vontade, seja planejamento, amores, momentos, lembranças, viagens pelo mundo, ou viagens internas.
O espírito não cabe em uma única vida, é preciso viver inúmeras dentro de uma, há que se ter criatividade para nunca se deixar levar pela ausência de vidas dentro da vida.
Há que se ter paixão avassaladora para viver de forma única as mil e uma vivências que desejamos viver, as sem-fim realizações que a alma busca com fervor, em seu mais que louco ardor.
A vida é um palco apenas, não há diversas peças a se desenrolar. Sim, inúmeras cenas, porém, impossível ser mais de um alguém... 
Somos alma que se desdobra, que ventania faz, que gira insana, que captura o instantâneo, alma que vibra infinitas vezes em tempos distintos, em tempos mais inimagináveis, em planetas notáveis.
Essa mesma alma, que recende à vida, hoje, que se atormenta por não poder expandir-se aquém daqui, dessa movimentação energética... espírito errante, em existência impermanente.
Uma vida, uma alma, e ciclos que se desenvolvem, que se complementam.
Nunca desista de ouvir o que sua vida quer para si!
Uma vida é pouco para o universo sem fim que se passa dentro de nós; no entanto, o que se passa nos internos de nosso ser pode ser desfrutado nesta vida:
múltipla, inteira, vivida e querida,
sendo uma só,
é inúmera, é diversa,
é sua.

Viva todas as suas vidas!

terça-feira, 2 de abril de 2013

Mulheres Maduras: Bendita efervescência

Ei, mulheres modernas!
Sentem a efervescência? Sentem que ela as toma, que as domina, que guia suas atitudes? Percebem quando ela está lá, presente nas suas entranhas, a atormentar seus pensamentos, suas conversas íntimas?
A efervescência não descansa. Ela anda de mãos dadas com a paixão, e é irmã do desejo. Impossível ignorá-la, tampouco combatê-la. Trate-a com a estratégia dos inimigos: traga-a para perto de si, para a sua rotina, para os seus hábitos, para a sua vida.
É ela quem te envia os sinais e alertas que não sossegam: acelera a pulsação, te deixa irrequieta, fica te cutucando, desequilibra os seus chacras.
Mas é isso aí. A efervescência está aí, com você, comigo, com as mulheres maduras, que sabem reconhecê-la e usá-la para seu próprio bem. Certo?
Ela se manifesta de formas variadas: quando queremos desesperadamente um emprego novo, um outro filho, emagrecer alguns bons quilos, reformar a casa, comprar cinco sapatos, mudar o estilo de vida, e, especialmente, crescer e se desenvolver. Crescer até não conseguir mais, adquirir conhecimento porque não ocupa espaço e é divino saber de tudo um pouco; se desenvolver e aprender, sempre. O desafio também é da família da efervescência. Ah, com certeza, é o marido dela!
Pois então, mulheres modernas. Somos parceiras nessa, estamos todas efervescentemente doidas por alguma coisa. Temos os nossos alvos (objetivo é pouco para definir), as geniosas vontades, as inquietantes ideias, tudo o que não pode ser deixado para trás.
Esperemos, portanto, que a efervescência continue sendo o combustível para evoluirmos mais e mais, e também (por que não?), nos mantendo inquietantemente antenadas e, por consequência, cheias de loucuras saudáveis.

Super beijo!

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Medo?

Não tenha medo... de ser o que deseja ser, de enfrentar o inócuo e escuro do desconhecido, de sair na frente do fim, de dar as mãos às suas imperfeições, de andar só por um tempo (mas com a sua companhia), de falar não ao que mais preza, desde que todo o seu enfrentamento seja por um algo muito maior, que lhe trará estrelas coloridas, conquistas nunca imaginadas, mais inícios reformulados e menos fins tardios, lugares infindáveis de prazeres diversos, coração inteiro e não mais quebrado, inacabado. 
Não tenha medo... mesmo que o medo seja implacável, torne-o menor com o seu algo maior, com o seu coração inteiro, deixando-o em pedaços, completamente... destroçado.
E nunca mais, coração inacabado!

Leia até o final, não é balela de autoajuda. É autopreservação

Você merece mais uma chance. Você precisa de mais de um amigo de verdade. Você não precisa de mais aborrecimentos do que já tem. Você...