sábado, 27 de abril de 2013

Fácil ou difícil?

Fácil e difícil, opostos tão próximos, antônimos que se complementam.
O fácil pode custar caro pela sua mera casualidade, pelo atalho simples e convidativo.
O fácil pode trazer a frustração contida em seu contexto pouco exigente, em seus resultados normalmente esperados... os que imaginamos, nada que vá além de expectativas elaboradas anteriormente e, portanto, ausentes de entusiasmo e de fascinação.
O fácil pode ser extremamente difícil quando nos engana com a sua aparente praticidade, representando o caminho mais rápido e eficiente de se chegar ao alvo desejado.
Escolha um atalho e nunca conhecerá as particularidades do caminho.... parece mais fácil, concorda?
O difícil, em compensação, com a sua fachada agressiva e distante, pode proporcionar surpresas indescritíveis logo abaixo de suas grossas camadas.
O difícil é sincero. É duro, é crítico, é exigente. Faz o papel de advogado do diabo.
O difícil costuma se mostrar nas palavras das pessoas que amamos muito. Com as quais mais aprendemos. Com quem criamos vínculos verdadeiros.
O difícil carrega o estigma da quase impossibilidade, que tanto pode atrair, quanto distanciar. Ele é deliciosamente arriscado, enquanto o fácil é como um jogo de amarelinha.
O difícil é o que nos faz ousar. Nos empurra para a frente, nos desafia com seu nariz empinado, provocando superações intensas.
O difícil é nosso inimigo íntimo, que se torna um amigo valioso, quando lhe damos sangue e suor suficientes para mostrar que merecemos!
E aí, o que vai escolher?
Boa sorte em sua escolha, que poderá ser um jogo de amarelinha "fácil", ou um grandioso, inominável e sem precedentes "difícil"!

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