sábado, 15 de dezembro de 2012

Mundo invertido

O que faz o tempo passar tão fugazmente? O que torna a vida um fio que nos conduz em sua extensão, quer seja dolorosa ou felizmente, quer seja, artificial ou naturalmente?
Qual é o sentido do ritmo absurdo de tudo, acontecimentos extraordinários que não compreendemos, fenômenos nunca vistos antes, pessoas sem rumo, os dias em cápsulas individuais, sendo ingeridas sem qualquer sentido?
O que acontece que nos traz saudades do que não conhecemos, ou do que não identificamos?
Por que tantas estranhezas, melancolia, desamor e crueldades na raça humana?
O mundo está invertido, ou somos nós que nos invertemos?
Absurdos, insanidade, cegueira, insensibilidade?
Vamos combater a estranheza com a nossa sabedoria mais preciosa,  
Viver até não poder mais, para não ter tantas saudades do que não fizemos, ou do que não conhecemos...
Entregar-nos ao melhor que existe em cada um e em cada ação, com bondade e compreensão ampliadas, com uma concepção total do ser,  
Vamos desacelerar o ritmo interno, para não ser sugado pelo turbilhão do ritmo externo,
Vamos abraçar o mundo com todo nosso coração, fé e amor...
E, desta forma, poderemos reverter o que está invertido, reconfigurando os solos de nossa alma, recolocando as estruturas em seu lugar, assentando as incertezas tão cruciais... ao menos, dentro de nós! 

O mundo invertido é o nosso mundo; que tal começar pelo seu?

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