terça-feira, 23 de outubro de 2012

Chuva torrente

O que é que há,
na chuva torrente,
no olhar permanente,
no todo distante,
desejável inexorável instante,
que nos atrai desta forma?

O que é que há,
Lá fora, gotas sedutoras,
No infindável tempo interminável,
Na imaginação devastadora
que pede incessante,
por mais chuva torrente??

O que é que há na chuva torrente,
que tanto canta e seduz,
permanece quieta,
mas estridente?

Ah, chuva torrente, que derrama a alma da gente...
Esta mesma chuva que faz, de nós, cada qual, impetuosa enchente!

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